segunda-feira, 23 de agosto de 2010

20 semanas... ATENÇÂO...




Assim que a gente engravida, tem de tomar cuidado com o que faz porque o sujeito lá dentro saca tudo. Ao responder a estímulos como o som da sua voz e o balanço da barriga quando você dança, o cérebro dele já começa a formar conexões.

Os egípcios já pensavam na vida intra-uterina, filósofos da Antigüidade falavam em inteligência fetal e é de Leonardo Da Vinci a frase “a mesma alma governa dois corpos”, sugerindo que o que a mãe faz e sente influencia na formação do bebê. Pesquisas sobre psiquismo fetal demonstram que as habilidades apresentadas pelos recém-nascidos começam a se desenvolver muito antes de nascerem.

Até a década de 1980, o útero era visto como uma caixa-forte, que isolava o feto do mundo. Acreditava-se que a seqüência e o ritmo do desenvolvimento eram determinados apenas por componentes biológicos e genéticos e o ambiente pouco interferia. Tudo isso caiu por terra com a evolução da ciência e coisas que agora nos parecem banais, como o ultra-som: já está comprovado que a partir da 20ª semana de gestação o bebê reage a estímulos auditivos. Traduzindo: é capaz de escutar e consegue reconhecer a voz da própria mãe entre as de outras mulheres. E essa capacidade não é biológica, não está inscrita nos genes. Ou seja, é aprendida.

Dizem até que é bom expor o bebê a sons de diversos idiomas, além da língua materna. Se nunca teve contato com francês, inglês, espanhol, vai-se perdendo a capacidade de distinguir os sons dessas línguas. Mas não vai pirar, hein? Não vale entrar na neura de ensinar mandarim para embrião. Socorro!

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